José Maria Martins

Blogue do advogado José Maria Martins

quinta-feira, novembro 27, 2008

O Bastonário da Ordem dos Advogados não se demite!

O Dr. Marinho Pinto, jornalista de profissão e advogado de vez em quando, não se demite depois de ter sido chumado o Orçamento!

O Dr. Marinho Pinto, que logo em Janeiro foi botar faladura sobre o Processo Casa Pia, mandando "às malvas" os seus deveres como advogado, só tem feito asneiras na Ordem dos Advogados.

Além de ter interferido , ilegitimamente, no Processo Casa Pia, usando o palco de Bastonário - sem conhecer o processo sequer - e ajudando o Partido Socialista, está agora agarrado ao poder quando sabe que os advogados lhe retiraram a confiança.

1 - Marinho Pinto atacou os magistrados de forma atípica, prejudicando todos os advogados e criando mau estar entre advogados e magistrados.
2 - Marinho Pinto - ex-estagiário do Dr. Rodrigo Santiago que foi ex-defensor de Jorge Rito no Processo casa Pia - logo usou a RTP para dizer que o Processo Casa Pia nasceu para decapitar o PS!;
3 - Marinho Pinto até hoje nada fez na Ordem a não ser receber o "ordenado", por ser Bastonário!;
4 - Marinho Pinto , na prática , não tem ideias sobre a advocacia;
5 - Marinho Pinto protagonizou um episódio marcante: Constituir a Ordem dos Advogados assistente no caso Leonor Cipriano contra os inspectores da PJ, quando a filha parece ser estagiária do Dr. Rogério Alves, por sua vez mandatário dos Macann,e,
5.1. - ter feito a Ordem dos Advogados passar pela vergonha de pagar multa por não saber que pagava taxa de justiça pela constituição de assistente.

Agora, Marinho Pinto não se demite. Mas também não participou criminalmnete para serem investigados os crimes que denunciou sobre a actividade dos Conselhos Distritais da Ordem dos Advogados.

Já bastava Marinho Pinto ter perdido o processo que ele próprio meteu contra Jorge Van Krieken!

Macons!

quarta-feira, novembro 26, 2008

Solidariedade para com os professores

O Governo está a agir muito mal.

Os problemas da educação, do ensino, da aprendizagem, do salto tecnológico, resolvem-se com a obstinação do Governo em manter a sua ideia de "avaliação"?

Não!

Tenho fundados motivos para estar muito preocupado com os meus filhos e o sucesso escolar no presente ano lectivo.

O Governo está a desestabilizar todo o sistema de ensino.

Os professores, por muito que digam que os alunos não serão prejudicados, sabem que toda esta turbulência prejudica, objectivamente, a aquisição de conhecimentos.

O Governo tão depressa diz que o sistema que quer ver implemntado é supra sumo, como depois faz marcha atrás e reconhece erros e incongruências !

José Sócrates é demasiado teimoso.

Não basta a miséria em que vivemos, num país cada vez mais periférico e sem importância relativa face aos outros parceiros europeus? Não basta!
Temos ainda que aguentar um Primeiro Ministro que entende que Governar é sentar-se em cima da maioria que tem na AR, em vez de ser criativo e encontrar um sistema consensual?

Os pais estão preocupados. Estupefactos. Os pais estão contra este braço de ferro sem sentido, sem qualquer utilidade, porque não acrescenta uma vírgula para um melhor ensino, para o sucesso escolar dos alunos, para um Portugal mais desenvolvido e prejudica os alunos, os seus filhos.

Está na hora do Povo mostrar o cartão vermelho ao PS e destroná-lo.

Há que ter respeito pelos professores que temos. Procurar melhorar desempenhos e resultados. Mas tal não se consegue com a "avaliação" que o Governo quer impor, sem diálogo com os interessados: os professores, os pais, os alunos.

Fica aqui a minha solidariedade com os professores e a certeza que apoio a sua luta, como pai de 3 alunos , como cidadão que intervem na Polis e nos seus problemas.

terça-feira, novembro 25, 2008

Comemorar o 25 de Novembro de 1975

Faz hoje 33 anos que as forças moderadas venceram os estremistas, em 1975.

Portugal deixou a aventura esquerdista que nos levaria à desgraça.

Seria a guerra civil, a destruição do nosso Povo glorioso e esforçado.

Neste dia gostaria de deixar uma palava de apreço por 3 militares por quem tenho grande respeito e consideração, embora sem desmerecer tantos outros:

1 - General Ramalho Eanes, uma referência ética da nossa democracia;
2 - Coronel Jaime Neves;
3 - Capitão Salgueiro Maia .

E por três regimentos : Escola Prática de Cavalaria, a minha arma ( no Regimento de Cavalaria de Estremoz); Regimento de Comandos; Regimento de Cavalaria de Estremoz (Dragões de Olivença).

Processo Casa Pia

O Processo está agora na fase das alegações.
Seremos frontais, não pouparemos ninguém dos responsáveis pela maior vergonha nacional.
Não pouparemos a Maçonaria.
Que fique bem claro, não pouparemos a Maçonaria nem a acção da CIA.
Os portugueses têm o direito de saber os labirintos dos "irmãos" , labirinto que vai desde a Ordem dos Advogados, até aos políticos de vários quadrantes , não só do PS.
O arguido que defendo tem o direito de se defender.
Carlos Silvino foi uma vitima do sistema da Casa Pia. Um entre tantos desgraçados.
Depois viu partidos políticos tentarem controlar os acontecimentos, via Ordem dos Advogados para chegarem as depoimentos das vitimas, para tentarem safar pessoas.
Para tanto os da Ordem dos Advogados na altura arranjaram maneira de os mesmos advogados das "vitimas" serem os advogados da "Casa Pia". Conhecer as vitimas, saber os seus depoimentos era o obejctivo, tentar mudar as coisas.
Dois em um!
Quando o Estado foi o grande responsável pelos factos. Quando o Estado já foi condenado pela negligência e pelos abusos sexuais das vitimas da Casa Pia.
Grande negociata o Processo Casa Pia.
O objectivo era crucificar apenas Carlos Silvino da Silva. Ele condenado em primeiro lugar era a certeza de que poderiam calá-lo, que poderiam sobreviver.
Esquema maquiavélico e mafioso, com a Ordem dos Advogados à cabeça.
Parece que há pessoas que não esquecem os métodos da PIDE, da STASI, da KGB.
Falharam!
Carlos Silvino falou, Carlos Silvino teve a enorme coragem de falar.
Os advogados de Carlos Silvino da Silva nunca se venderam. Contra tudo e contra todos.
A maçonaria, agora via Marinho Pinto - ex-estagiário do advogado de Jorge Rito - deu a mão ao PS, em entrevista à RTP este ano.
Muito conveniente o Bastonário - que passa a vida a atacar os magistrados - falar a favor do PS!
Portugal não é mais o pais do vira, do malhão e do bailinho .
Portugal é o país da corrupção, do BPN, da Casa Pia, da Moderna, da Universidade Independente, da emigração, da pedincha.
Tenho vergonha do "sistema" do meu país e quero mudá-lo, lutarei para o mudar.
Quero um Portugal grande, respeitado, livre, democrático, desenvolvido, onde todos vivam bem, sejam felizes, onde as desigualdades sejam combatidas, onde haja justiça livre e independente, que sacuda o jugo da maçonaria, verdadeiro cancro das sociedades modernas.
Os juizes, no congresso este fim de semana, já foram muito claros: Decidiram que os juizes devem estar fora da Maçonaria.
Grande e honrosa decisão.

segunda-feira, novembro 24, 2008

Caso BPN - Cavaco Silva não comenta em público questões de Estado?

O Dr. Dias Loureiro é membro do Conselho de Estado.

Face aos desenvolvimentos do caso BPN , tudo parece apontar para que o Dr. Dias Loureiro deixe de ser "conselheiro de estado".

O Conselho de Estado tem funções melindrosas e muito importantes , nomeadamente aconselhar o PR no exercício das suas funções. (artº 145º al. e) da CRP).

Por exemplo, aconselhar o PR sobre a promulgação de diplomas quanto a nacionalizações de bancos, dissolver a AR, demitir o Governo, dirigir mensagens à AR;, execer as funções de comandante supremo das Forças Armadas; pronunciar-se sobre as emergências graves para a vida da República, promulgar leis, declarar o estado de sitio ou de emergência.

A questão que se coloca é esta: O PR vai ouvir a opinião do Dr. Dias Loureiro sobre nacionalizações de bancos? De seguradoras?

Vai ouvir o Dr. Dias Loureiro sobre o combate às off shores?

Sobre o combate aos que usam as off shores para burlar o Estado, para branquear capitais?

Bom, e terá razão Cavaco Silva quando diz que essas questões "de estado" - se mantêm a confiança em Dias Loureiro, ou não, para continuar a ser membro do Conselho de Estado - não devem ser discutidas publicamente?

Então o Povo não conta? O Povo que vota e legítima o PR não pode ouvir o PR dizer se perante os últimos acontecimentos um ou outro conselheiro e estado não tem condições para continuar?

Tudo é decidido nos gabinetes? Com o Povo mantido na ignorância?

O PR não estará a ler a lei mal?

Ou a lê-la enviesadamente?

O Povo tem de saber e participar nas grandes decisões.

Não seria este o momento azado para o PR dizer que aconselha o Dr. Dias Loureiro a pedir a demissão do Conselho de Estado?

Não será esta a oportunidade certa para o PR enviar um sinal claro sobre o futuro de Portugal?

Não digo - até porque não tenho informação - que o Dr. Dias Loureiro tem algo a ver com as falcatruas no BPN.

Mas há que dar um sinal e o Dr. Dias Loureiro deixou de ter condições de confiança do POVO para se manter como conselheiro de estado. Com razão ou sme razão.

O Povo merece respeito. Muito respeito e consideração.

O PSD deve fazer Oposição : Oposição forte, coerente, coordenada, empenhada - O exemplo que vem de Évora

Portugal vive tempos de marasmo total.
Escândalos atrás de escândalos. Políticos, económicos.
Desemprego, perda da esperança.
O combate político tem de ser forte.
A Oposição, e sobretudo a do PSD, tem de passar por uma macação caso a caso política a política.
Os militantes do PSD têm de se unir. E dar algum do seu tempo para a luta política que é tremenda.
O Partido Socialista e a maçonaria têm de ser combatidos. Sei que há maçons no PSD, mas o caso BPN e outros mostram o Polvo mafioso e maçónico a movimentar-se. nO PSD tem de demarcar-se.
O PSD tem de demarcar-se da influência maçónica porque a rede maçónica não pode subverter o Estado e seus princípios.A maçonaria não pode ser a estrutura subterrânea de agência de empegos, de solidariedades a todos os níveis e de subversão do Estado de Direito.
Os militantes do PSD devem desenvolver actividade política forte, tenaz. Destinar algum do seu tempo para revitalizarem o PSD.
A secção de Évora do PSD tem uma militância muito activa. Na próxima sexta-feita haverá uma sessão, com o Dr. Pedro Santana Lopes e outros destacados militantes sociais-democratas.
O exemplo da secção de Évora do PSD deve ser seguido.
Está na hora do combate.
O PS e José Sócrates têm de ser combatidos no terreno das ideias, denunciadas as suas trapalhadas, mostradas alternativas ao Povo.
José Sócrates e o PS não podem manter-se no Poder por ausência de OPOSIÇÃO.
O PS e seu Governo estão a conduzir Portugal para o abismo. Propaganda e mais propaganda.
A ponto de Alberto João Jardim ter hoje, e com muita coragem, dito que José Sócrates é de estrema direita.
Pode não se gostar do estilo de Alberto João Jardim , mas é o único que tem a lucidez de tratar José Sócrates por "Senhor José Sócrates" , quando outros , insensatamente, continuam a dizer "Engº Sócrates"!?!?
Sendo certo que o Representante da República, na Madeira, - uma espécie de ganante da unidade do Estado e da legalidade democrática - disse este fim de semana ,a um jornal , que na Madeira há Democracia, não menos que no Continente.

Eu não sou militante do PSD, mas quero um PSD forte, que seja alternativa, que faça combate político, que se una, que crie um Governo Sombra e indique metas alternativas.
É bom para a democracia, para todos nós.

Sigam o exemplo da Secção de Évora do PSD, cidade onde , além do mais eu ainda voto. Enpenhem-se no combate político, dediquem algum tempo ao partido, façam oposição dia a dia, pessoa a pessoa.

Por Portugal!

sábado, novembro 22, 2008

José Sócrates pensa mini - Um Portugal liliputiniano

Com o devido respeito, aliás, José Sócrates , o actual Primeiro Ministro de Portugal , conduz Portugal para onde?
Primeiro a mentira do computador português: O Magalhães. Depois a atitude, pueril, na Cimeira Ibero-americana, na qual José Sócrates teve uma conduta que nenhuma manual de diplomacia ensina: a venda de um produto estrangeiro como se fosse português. Quando esse computador está disponível em cerca de 40 países, com outros nomes.
Os Presidentes dos países da América Latina riram a bandeiras despregadas com a "perfomance" do Primeiro Ministro de Portugal. Quando José Sócrates ofereceu "magalhães" eu senti vergonha.
Não porque o Primeiro Ministro não deva ser parte activa na área económica. Senti vergonha porque sei que os PMs e os PRs daqueles países sabem que "magalhães" é tão português como os F16 da Força Aérea Portuguesa, ou os carros da mercedes ,ou da BMW.
Senti que Portugal não cresceu e continua a ser o bombo da festa no Mundo!
Uma vergonha!
Agora José Sócrates apoiou o "carro eléctrico" , que tem uma autonomia de 170 Km!!!
José Sócrates em vez de andar a defender projectos "minis", terceiro mundistas - sim porque os outros países nunca irão ter como alvo carros eléctricos que têm uma autonomia de 170 Km - deveria ter mais ambição.
Esse carro não dá para chegar a Faro ou ao Porto!
José Sócrates tem o dever de pensar mais alto, ser mais ambicioso, e isso só será possível se apostar na energia nuclear.
Portugal está numa fossa - ética, económica, social - e só se sai se se pensar em grande!
Não tarda nada voltamos ao transporte asinino: Um burrinho a puxar uma carroça!
José Sócrates , se quiser alterar a miséria a que chegamos tem de fazer o seguinte:
1 - Apostar na energia nuclear;
2 - Acabar com a Maçonaria que controla o PS e controla todos os sectores onde a corrupção e a vigarice campeia, ilegalizando as sociedades secretas;
3 - Reforçar o Poder Judicial para este fazer uma limpeza, a começar nos centros maçónicos, depois nos bancos, nos sectores económicos básicos;
4 - Legislar para o Governador do Banco de Portugal ver o salário reduzido a 9.000,00 € mensais o que já é um balúrdio em Portugal;
5 - Falar com Manuel Alegre para ele prescindir - e veja-se o exemplo ético do General Ramalho Eanes ,que não aceitou cerca de um milhão de euros de retroactivos- da pensão que recebe sem ter trabalhado na RDP, o que é um escândalo, uma ignominia, uma iniquidade, uma situação inacreditável, quando a maior parte dos portugueses vive com fome;
6 - Dar meios ao Ministério Público para perseguir os vigaristas - sejam de que partido forem - que têm destruído Portugal;
7 - Inquirir o PGR sobre a razão do caso Universidade Independente ainda não ter tido despacho final;
8 - Falar com António Costa para criar ciclovias em Lisboa e dizer-lhe que se não souber eu ensino como na Europa se faz - por exemplo em Paris , para não falar em Roterdão- e que o pode fazer de um dia para o outro;
9 - Mandar membros do PS irem aprender na Europa como se governa, como se trabalha em prol do Estado;
10 - Mandar investigar a fonte dos bens que muitos políticos têm, quando na vida "civil" eram uns tesos, que andavam aos caídos, alguns que enquanto advogados andavam "às oficiosas".
11 - Mandar controlar a actividade do SIS e verificar se o SIS tem uma "estação" frente ao TCIC, e para quê, ou seja, saber se o SIS em vez de desenvolver as suas actividades como a lei manda , gasta dinheiro e meios a vigiar o Juiz do do Tribunal de Instrução Criminal e a quem passa as informações;
12 - Esclarecer o SIS, a PSP , a GNR , a PJM que a sua missão é estarem ao serviço do Estado e não da Maçonaria ou do PS.

Esta a conduta que deverá ter José Sócrates.
Por muito que lhe custe, é Primeiro Ministro do país menos considerado na União Europeia. Portugal não conta para nada. Era antes e é agora.
Antes há um exemplo curioso, mas sintomático: o processo de adesão de Portugal à NATO - veja -se a obra de Anónio José Telo "Portugal e a Nato" . Portugal foi um boneco nas mãos dos outros países.

Não quero mais esta situação. José Sócrates tem de pensar diferente.

sexta-feira, novembro 21, 2008

Caso BPN - A Justiça está de parabéns

Noticiou agora a RTP1 que o juiz de instrução do Tribunal Central de Instrução Criminal aplicou a medida de prisão peventiva ao ex-Presidente do BPN , senhor Oliveira e Costa.

Não conheço o caso, mas registo a coragem do senhor juiz de instrução. O que vem na comunicação social é grave.Tenho de acreditar que há algo muitissimo grave.

Num caso destes só a prisão preventiva era adequada, proporcional , suficiente e adequada.

Penso que a seguir virá um conjunto de pressões sobre o senhor juiz.
Alguém já andou a tentar tirar a protecção pessoal ao senhor juiz.
O Conselho Superior da Magistratura agiu muito bem e a PSP manteve a protecção.

A Maçonaria irá estar activa.

Seja como for, o que o senhor juiz de instrução fez foi o que mais de 9 milhões de portugueses esperava, porque entendia ser essa a Justiça do caso concreto.

A iniquidade, a vigarice, o torpedeamento da Justiça não pode continuar.

Portugal só avança, cresce, tem respeito internacional ,se a Justiça for imparcial e independente.

Parabéns ao senhor juiz de instrução.

Parabéns à nossa Justiça.

quinta-feira, novembro 20, 2008

Caso BPN - Por que razão o Partido Socialista não quis ouvir na AR o Dr. Dias Loureiro?

O Partido Socialista inviabilizou a audição do Dr. Dias Loureiro na Assembleia da República sobre as eventuais fraudes e crimes praticados por alguém no BPN.
Veja-se aqui:http://diario.iol.pt/politica/psd-bpn-esta-e-boca-ultimas-noticias-iol-ps/1015629-4072.html
Porquê?
A Assembleia da República é o local , político, próprio para serem ouvidos vários individuos no caso BPN.
Entre os quais o Dr. Dias Loureiro, actual Conselheiro de Estado, ex-Ministro e que teve uma passagem pelo BPN.
A situação estava tanto mais facilitada quanto é certo que o Dr. Dias Loureiro mostrou disponibilidade.
O Partido Socialista parece ter medo, estar profundamente receoso do caso BPN.
Porquê?
Nos Estados Unidos da América (EUA) é normal que no âmbito de vários escândalos responsáveis pelos organismos públicos , ou bancos, sejam ouvidos no Congresso.
É muito estranha a posição do PS, porque parece que foi ele o único a inviabilizar a audição do Dr. Dias Loureiro.
Não colhe o argumento, meramente eufemistico, do PS segundo o qual o assunto está nos tribunais.
Já vimos o PS ter outras atitudes na Assembleia da República.
O POVO PORTUGUÊS , no qual reside a soberania, está estupefacto e ansioso para saber o que se passou e como são gastos os dinheiros públicos. O Povo que emigra , o Povo que passa fome, o Povo que trabalha honestamente e só vê golpadas .
O Povo está a pensar que vários individuos que exerceram cargos políticos, de grande destaque , praticaram crimes no âmbito do BPN. Individuos de vários partidos.
Não sei o que o Dr. Dias Loureiro quer dizer , mas entendo que está determinado a revelar a sua versão, na Assembleia da República.
O que é de grande relevância ética, porque não se esconde em qualquer Templo Maçónico, por exemplo no do GOL e no seu secretismo para falar. Quer ir à Assembleia da República.
Vai correndo entre o Povo a informação que há um individuo de nome António Silva, que terá dado uma golpada no BPN num negócio da Marina de Albufeira. Milhões de euros, diz-se nos mentideros. Ou como diziam os romanos "Fama est".
Não sei quem é , mas parece que há alguém com pinças muito delicadas a tentar gerir a situação, para não causar problemas.

Quem é esse António Silva?

Será que o Dr. Dias Loureiro sabe algo desse tal António Silva e dos milhões da Marina de Albufeira e não é "conveniente" isso vir à tona de água?
A atitude do PS e a "cambalhota" do Governo no caso da avaliação de professores, mais a "pressãozinha" do Presidente da República, logo tratada numa grande envolvência mediática no dia de hoje, deixa-nos intrigados.
É muito triste ver como a "Democracia" portuguesa se porta, como é diferente o sistema do dos nossos parceiros europeus...
Não me parece que a atitude do PS seja a mais condizente com o respeito que o Povo merece. Respeito intelectual e respeito político.
Porquê a atitude do Partido Socialista?

Terá isto tudo algo a ver com a situação do caso Freeport e a investigação da polícia britânica?
A propósito, qual é o escritório de advogados que terá recebido os 4 mihões de contos das "luvas" do negócio Freeport que os serviços policiais britânicos descobriram?

E quem é o político envolvido?

O BPN terá também sido usado?

quarta-feira, novembro 19, 2008

"Movimento Emigrante" - Nasce em Paris uma associação portuguesa

Os emigrantes portugueses em França têm uma força extraordinária.
Mais de um milhão de portugueses e luso descendentes habituados a viver em democracia, habituados a serem respeitados, conhecendo o funcionamento das instituições de um grande e democrático país , como é a França.
Estas pessoas não se reveem nas anquilosadas práticas do "sistema" arcaico português.
Os portugueses integraram-se na sociedade francesa e apostam na acção política activa.
O Embaixador de Portugal em França estima que são cerca de 3500 os cidadãos de origem portuguesa eleitos nas últimas eleições autárquicas francesas.
Veja-se aqui: http://www.lusojornal.com/unefr.jpg
Os deserdados da sorte, que foram obrigados a passar por tormentos incríveis, formam agora uma comunidade politicamente activa, subindo a todos os patamares da sociedade francesa.
Num tempo não muito longinquo o Presidente Francês será luso-descendente.
Esta força, tremenda, poderia ser muito útil para ajudar Portugal a trilhar, definiivamente, os caminhos da Europa desenvolvida.
Todavia, temo que Portugal nunca consiga aproveitar a "onda", porque o sistema português está corroído até ao tutâno pela mediocridade, pela corrupção, pelo atavismo próprio de sociedades dominadas por caciques, em suma: pela ausência de democracia.
No passado fim de semana nasceu o embrião de uma associação portuguesa, o "Movimento Emigrante" que ,além dos tradicionais fins de defesa dos interesses dos emigrantes portugueses tem outra característica: Luta a partir do exterior contra a corrupção em Portugal e defesa intrangente dos direitos civis , de intervenção civica, de cidadania, dos cidadãos, em Portugal
Esta associação é de grande importância, uma vez que visa lutar contra os maiores males que afectam a vida política portuguesa.
O Poder Político e o Poder Judicial estarão na sua mira.
Os emigrantes portugueses em França cumprem agora uma missão importante: a partir do estrangeiro pressionar e denunciar as práticas de violação dos direitos humanos dos portugueses por parte do Estado Português e o flagelo da corrupção , seja quem for o visado.
Absolutamente apartidário o "Movimento Emigrante" irá intervir no âmbito dos direitos civis - económicos, sociais e de intervençãpo civica dos emigrantes portugueses face a Portugal.
Os emigrantes não toleram mais o facto de Portugal ser o último em tudo.
Querem em Portugal um regime diferente, igual ao que conhecem em França, que os respeita, que tem um Poder Judicial forte e independente, onde as suas pessoas e bens são absolutamente respeitados.
França onde os corruptos são julgados , sejam quem forem , onde não se tolera o caciquismo nem a incompetência.

domingo, novembro 16, 2008

Portugal é o exemplo do falhanço na integração europeia - O flagelo da emigração

Depois de 22 anos a receber ajudas comunitárias enormes, Portugal redescobre-se como um Estado pobre, periférico, onde o maior desejo de grande fatia da população é emigrar.
O fluxo migratório, que não pára de aumentar, revela um Estado completamente falhado na integração e coesão europeia.
A União Europeia injecta em Portugal meios extraordinários para a chamada coesão europeia. Portugal ten sido ajudado pela União Europeia desde antes de 1986 , de forma a que o país criasse um tecido social e económico que se queria tendencialmente apto a chegar ao grupo da frente, aos Estados mais desenvolvidos.
Esse objectivo é o maior desastre, o mais falhanço de todos os governos após 1986.Não obstante o esforço dos países mais desenvolvidos o nosso país não consegue aguentar o balanço e o resultado é o recurso à emigração para os países mais desenvolvidos, na procura das condições de vida dignas que , aqui em Portugal , os nossos concidadãos não conseguem obter.
A falta de preparação do pessoal político, do empresariado, a corrupção galopante, o amiguismo, o caciquismo, têm impedido Portugal de se desenvolver.
Portugal nada produz. Nem no sector agrícola, nem no industrial para se chegar à frente.
Portugal não produz alimentos; armas, carros, aviões, electrodomésticos, computadores, navios civis e de guerra, não tem fontes de energia que torne competitiva a economia.
O recurso é a emigração.
Portugal neste aspecto é o mesmo país de 1960 ou de 1975.
Fugir do país para procurar melhores condições de vida. Emigrar para França, para a Suiça, para Espanha, para os EUA, para Angola, para o Brasil ,para o Reino Unido.
Emigrar, emigrar sempre.
O falhanço completo da política portuguesa.
Este fim de semana visitei demoradamente Paris e falei com muitos emigrantes, ouvi as suas queixas contra o sistema português.
Todos apontam a corrupção, o compadrio e o caciquismo como os grandes culpados deste estado de coisas.
Queixas contra os políticos, as Câmaras e os Tribunais foram as mais comuns.
Queixas de pessoas que conseguiram subir na escala social francesa de forma muito significativa.
Emigrantes que são empresários,muitos mesmo grandes empresários, profissionais liberais, que tem orgulho nas suas associações culturais, nas suas empresas.
ORGULHO NOS CERCA DE 3500 POLÍTICOS PORTUGUESES ,OU DE ORIGEM PORTUGUESA, QUE EM FRANÇA VÃO ESCALANDO TODAS AS ETAPAS NA POLÍTICA FRANCESA.

Veja-se aqui:http://www.lusojornal.com/unefr.jpg

Ao mesmo tempo que mostram mágoa pelo beco sem saída em que se tornou Portugal , o seu sistema político, a ausência de esperança e que vão contando o fluxo imparável de novos emigrantes.
A par do novo destino da emigração - O Reino Unido - para muitos licenciados, continuam a chegar a França milhares de portugueses que fogem do desemprego, dos salários baixos, da falta de horizontes.
Um falhanço total a integração portuguesa na União Europeia.
Portugal continua a ser o mesmo de 1960 ou de 1975: Pobre, períférico, sem saídas, sem esperanças, pedinchão, de mão estendida na União Europeia, que vive das esmolas da UE, das remessas dos emigrantes e do turismo.
Muitos emigrantes gostariam de dar a mão a Portugal , sobretudo milhares de empresários bem sucedidos. Mas não têm confiança no sistema, nos políticos portugueses.Dizem que são pior tratados em Portugal que em França. Consideram Portugal como um caso perdido na União Europeia.
Os emigrantes empresários olham para outros destinos: Turquia, Marrocos , Argélia, Tunisia, Brasil, em cujos regimes políticos têm mais confiança para os seus investimentos.

Portugal o pais onde a corrupção grassa, onde o Governador do Banco de Portugal tem um salário desproporcional, onde Manuel Alegre tem pensão da RDP onde esteve uns meses a trabalhar, onde políticos muito jovens ecebem já pensões elevadissímas, onde o salário mínimo é miserável, onde as escolas encerram, onde as maternidades fecham, onde os Serviços de Urgência encerram, onde o interior está morto, onde há fome e desespero!

Quo vadis Portugal?

sábado, novembro 08, 2008

A Ministra da Educação mais valia estar calada - Uma visão caciquista da actividade política

Mais uma vez os professores mostraram o seu descontentamento face ao Governo , no caso concreto sobre o modelo de avaliação dos professores.
Perante o descontentamento de mais de 100 mil professores a Ministra da Educação foi à televisão dizer : "As manifestações servem para fazer chantagem sobre as escolas e os professores que estão a favor da avaliação".
Creio que as palavras são exactas , mas se houver alguma discrepância é de uma ou outra palavra sem alterar o sentido.
O Governo não tem o mínimo pudor em afrmar que mais de 100 mil professores manifestam-se para fazer "chantagem"!
Desgraçado Povo que tem estas pessoas a dirigir os destinos nacionais. Só no tempo em que o caciquismo fazia escola um Ministro se atreveria a ofender os professores desta forma tão bizarra.
Esta conduta do Governo é de baixa política. Tem como característica essencial a total ausência de respeito devido aos cidadãos.
A soberba, a arrogância, a falta de sentido de Estado e de serviço público ,dão que pensar.
Não sou professor mas fere ouvir um Ministro - que parece que foi professora do ensino primário - tecer considerações, abusivas, injustificadas, anti-democráticas como o fez a Ministra da Educação.
O PS tem um discurso na Oposição e outro no Poder. A luta política não justifica estã dualidade de comportamento. É uma questão de cultura política, de vivência democrática, de respeito pelos direitos dos cidadãos e uma imagem da vida politica mesquinha, provinciana, demagoga.
Portugal necessita de uma limpeza geral.
A única solução seria a União Europeia impôr um governo em Portugal nomeado pela Comissão Europeia e redefinir o sistema político, o sistema judicial, o sistema educativo.
Nada de mal, ou não foram prestar vassalagem a Napoleão, em Bayonne, muitos notáveis portugueses, quando Napoleão mandou invadir Portugal e a corte fugiu para o Brasil?
Ou uma operação como a feita pelos EUA no Japão, depois da 2ª Grande Guerra Mundial. Alterar as estruturas, criar novas mentalidades, modificar o homem português.
O Governo enterra a cabeça na areia e mostra à saciedade que Portugal tem um ADN eivado de virus do passado, de uma cultura de despotismo, de caciquismo, de clientelismo que perdura desde sempre.
Portugal desde 1580 perdeu qualquer poder na Europa tendo as suas estruturas sido moldadas para ter trato com indígenas, nas sete partidas do Mundo.
Todavia, as relações com Estados mais evoluídos foram sempre marcadas pela dessincronia política com o resto do Mundo e sobretudo na Europa, indo sempre na cauda de todos os movimentos políticos e sociais que emergiam em França e em Inglaterra e que foram o motor do desenvolvimento.
Desde as tendências artísticas, ao desenvolvimento das ciências, aos modelos políticos que na Europa tornaram obsoleto o "Ancien Regime", Portugal esteve sempre à margem.
Sentado no trabalho escravo, nas especiarias da India, no ouro do Brasil ,nos diamantes do Brasil, depois no algodão , no açucar e no café, nos minerais de Angola, Portugal perdeu o combóio da Europa, até nas questões militares, sendo inumeráveis as vezes que Portugal teve de ceder perante as esquadras holandesas, britânicas, francesas, espanholas, que ao mínimo conflito lá vinham para junto do Tejo mostrar que Portugal era um tigre de papel .Portugal cedeu sempre.
Mas manteve os usos e costumes feudais até hoje, assentes no desprezo pelo cidadão, nas relações de poder de grupos.
O caso BPN , as desculpas do Governador do Banco de Portugal , a teia de envolvidos ,que abrangerá transversalmente vários partidos, é apenas mais um caso de aproveitamento da "vaca da política" para mamarem até caírem para o lado, sem ética, sem vergonha, sem honra.
Ao mesmo tempo que José Sócrates diz que o computador "Magalhães" é português, os estrangeiros riem-se dos liliputianos portugueses, que não têm voz na Europa nem no Mundo.
Alexandre O´Nill tem um poema muito próprio ao caso: "engravatado todo o ano, e a assoar-se na gravata, por engano".

terça-feira, novembro 04, 2008

Nacionalização do Banco Português de Negócios - A ponta do Iceberg da corrupção e da vigarice

O Diário de Notícias de hoje, notícia que o Governador do Banco de Cabo Verde informou o Governador do Banco de Portugal que havia irregularidades no Banco Insular, em Cabo Verde, logo em Março de 2008, como se pode ver aqui: http://dn.sapo.pt/2008/11/04/economia/cabo_verde_avisou_constancio_para_ir.html

Victor Constâncio - que tem um"ordenado" no montante de quase o dobro do seu homólogo nos Estados Unidos da América - nada terá feito.

Com o colapso do BNP o Governo de José Sócrates decidiu nacionalizá-lo. O Governo estava entre a espada e a parede e preferiu a nacionalização.

A primeira questão é esta: Porque não agiu de imediato o Governador do Banco de Portugal? Nomeadamente participando os factos ao Ministério Público?

A segunda é esta: Como é possível que Victor Constâncio - fracassado Secretário-Geral do Partido Socialista - ter estado quieto desde Março de 2008?

Terceira é esta: Qual o papel do sistema judicial português em toda esta trama?

Portugal está dominado pela Maçonaria, verdadeiro virus do ébola nas democracias ocidentais.

Os interesses que giram à volta do BPN são poderosos. Neste tipo de bancos agem pessoas que detêm muita informação, muita capacidade de tráfico de influências e vão minando o tecido social, em benefício de pessoas que à sombra de Partidos Políticos, de interesses inconfessáveis da maçonaria Internacional, captam os dinheiros da União Europeia e os fazem seus.

A Justiça Portuguesa está na mão da Maçonaria que tudo controla. A maçonaria para triunfar tem de controlar a magistratura. Sem a certeza da impunidade a maçonaria não podia agir.

A Operação Furacão nunca mais tem fim. Serve para o Partido Socialista, a pretexto de combate ao branqueamento de capitais , ir mantendo sob o seu poder o sistema bancário. O PS castra os bancos, com a ameaça do processo crime, mas no fundo o que pretende é manter o Poder, controlando os sectores vitais da nossa vida social.

Para o Povo se calar o Governo diz que vai recuperando "milhões de euros". O Povo cala-se e os criminosos nunca serão julgados.

A Maçonaria é um sistema mafioso, um Estado dentro do Estado, que vai controlando as Forças Armadas, a banca, os seguros, os sindicatos, os partidos, sempre e só para dominar economicamente as sociedades, os Estados.

Em Itália, quando foram conhecidas as listas de membros da Maçonaria, na Loja P2 - Propagande Due - o Mundo ficou a saber que entre os seus membros havia centenas de oficiais das forças armadas ,entre eles dezenas de generais , e os chefes das forças de segurança, 3 ministros, 4 secretários de estado, senadores, deputados, os chefes de todos os ramos dos serviços secretos, banqueiros, altos funcionários da administração do estado, juízes, procuradores, advogados, com ramificações nos bancos da Igreja Católica e outros.

Em Portugal também é assim, sobretudo através do Grande Oriente Lusitano, o GOL.

Este Polvo mina o Estado. O Povo nada pode contra isto. Sem polícia independente, sem forças armadas independentes, sem Justiça independente, a maçonaria reina.

A maçonaria recruta os seus membros em todos os sectores da sociedade.Nas lojas - por força da obediência Maçónica - os oficiais das forças armadas sabem que só sobem na carreira se forem bons irmãos, se em primeiro lugar obedecerem à Maçonaria.

Os que não obedecem não atingem os graus mais elevados das forças armadas , das polícias, dos serviços secretos, do Governo.

Os magistrados sabem que só progridem na carreira se forem obedientes à maçonaria.

O sistema perverso destroi os fundamentos da democracria e usa o Estado em seu benefício.

O maçón quando aprendiz fica submetido a um "ritual", à "instrução" , que é aliás um verdadeiro "catecismo" nos vários graus. Aqui é ensinado a nunca delatar os irmãos, a obedecer à maçonaria.É submetido à prova.

Um destes dias vi um caso desses na Boa Hora! Um verdadeiro ritual para testar a obediência do maçón perante o Mestre! Foi delicioso, porque eles não sabiam se eu tinha ou não conhecimentos para perceber.

A maçonaria tem um sistema complexo de regulamentos, constituições, rituais de aprendizagem, de recepções, de cerimónias, de festas maçónicas, mesmo das festas de abertura de trabalhos, de decoração dos templos, de sinais e toques , vestuário, insígnias, palavras, de terminologia.

Este sistema tem um fim apenas: Poder. Acesso ao Poder. Poder subversivo, muitas vezes criminoso.

Nestes rituais participam juízes. Juízes que nós vemos no Tribunal de Beca, simbolizando o Poder do Estado. Depois nos templos maçónicos os mesmos juízes - e procuradores - vestidos de avental, juram obediência aos Mestres e Grão Mestres da Maçonaria, que podem ser empresários, professores primários, banqueiros, políticos.

Esta subversão do papel do Juiz tem consequências nos casos concretos que chegam aos tribunais.

É por esta razão que os políticos e detentores do Poder Económico se safam por via da regra, só caíndo em desgraça aqueles que é demasiado escandaloso absolver. Mas depois da maçonaria autorizar.

O Poder Político cria tribunais constitucionais para ,em última instância, resolver o problema, fazer a triagem quando nas instâncias inferiores o "irmão" maçón foi condenado.

Esta é também a razão porque os ditadores proíbem a maçonaria, como Salazar proibiu. Porque sabia que se a autorizasse ela subvertieria o Estado de outra forma, da forma que agora subverte.Porque a Maçonaria é um Estado dentro do Estado.

O caso do BPN dará muito que falar. Mas tudo ficará na mesma.

Enquanto as magistraturas estiverem dominadas pela maçonaria não haverá justiça em Portugal.

O que importa neste momento é informar o Povo. O Povo deve ser informado do que é a Maçonaria , a sua influência nefasta, e que afinal ele, Povo, não conta para nada.

domingo, novembro 02, 2008

Fraudes no BPN? - Valerá a pena abrir processo crime? É melhor não!

O BPN é o nome mais recente dos sistema de vigarice que está implantado em Portugal!

Vigarice impune.

Não tenhamos a mínima dúvida que qualquer processo crime que venha a ser aberto não terá qualquer efeito.

Se os tentáculos do polvo se espraíaram até Cabo Verde, é certo e sabido que os cumplices em Cabo Verde vão ficar impunes.

Portugal tem uma relação com Cabo Verde muito forte, bastando dizer que este ano já lhe entregou, como apoio a fundo perdido 70 milhões de euros e emprestou outros 240 milhões. Nada tenho contra o apoio a Cabo Verde - País de que muito gosto e bem conheço - porque é necessária diplomacia económica e este país é parte da nossa história colectiva e temos o dever histórico de o apoiar como temos apoiado de forma muito importante.

Os responsáveis da fraude em Portugal vão ficar totalmente impunes. Em volta dos bancos estão pessoas que já foram grandes responsáveis partidários, estão envolvidos em multiplos negócios com o Estado Português, numa teia viciosa de cumplicidades, interesses partidários, de grupos económicos, que minam todo o sistema político português.

Se fosse nos Estados Unidos haveria rapidamente prisões, julgamentos.

A democracia portuguesa está corroída pela corrupção, pelo amiguismo, por formas subterrâneas de riqueza.

A Maçonaria tem tentáculos em toda a parte, minando, subvertendo todo o sistema e contribuindo para o afundamento da Nação Portuguesa.

Os processos crime que envolvem gente desse tipo têm sempre um destino: O Arquivo.

O Povo que trabalha não tem qualquer poder real. Participa dos formais actos eleitorais, sempre com dois vectores dominantes e não conta para nada. O Povo, na esmagadora maioria inculto e pobre, não sabe nada dos verdadeiros canais do Poder. O Povo quando vota no PS ou no PSD pensa que está a defender a sua "religião", o seu "clube". Pensa que participa mas é um mero figurante.

Abrir um processo crime é mais um sorvedouro de dinheiros públicos. O Povo vai pagar com impostos e sacrifícios a investigação, para depois o processo ir para o lixo.

A Magistratura está dependente do Poder Político e Económico. Para isso contribui a Maçonaria que nas lojas subverte a separação de poderes.

O maçon juiz ou magistrado do ministério público, ou polícia judiciária, tem de obedecer ao venerável da loja, às indicações dos "irmãos", uma vez que na loja maçónica o princípio é a igualdade entre os irmãos e a obediência devida à Maçonaria é superior daquela que é devida à lei. Um Estado dentro do Estado.

Assim, enquanto a maçonaria for o sangue do regime corrupto não haverá Justiça. Aliás, a maçonaria é intocável. Ninguém tem coragem para a discutir, ninguém se atreve a mostrar-lhe os podres.

sábado, novembro 01, 2008

Batalha de Aljubarrota - Derrota estrondosa do Rei de Castela - Auxilio Militar Português ao Futuro Rei Henrique IV de Inglaterra

NOTA PRÉVIA: Hoje dia 1 de Novembro faz anos - aconteceu no ano de 1386 - que foi acordado o casamento da nobre inglesa D. Filipa de Lencaster com D. João I, Rei de Portugal, vitorioso nas guerras contra os castelhanos.

Então é assim:

A Batalha de Aljubarrota, em 1385 , foi uma vitória grande, magnífica, das tropas portuguesas sobre o Rei de Castela. Consolidou e manteve a independência nacional.

Nesta batalha participaram em apoio das tropas portuguesas algumas centenas de archeiros ingleses, sendo o grosso das tropas portuguesas constituído por cidadãos portugueses.

Do lado espanhol combaterem 2.000 cavaleiros franceses.

O Mestre de Avis, já D. João I de Portugal, teve no génio militar de Nuno Álvares Pereira e na técnica do quadrado , o grande trunfo.

Pouco antes , em 1384, perto de Estremoz, os exércitos portugueses derrotaram os castelhanos na Batalha dos Atoleiros.

A derrota em Aljubarrota foi estrondosa e vergonhosa para o Rei de Castela. O cronista castelhano Ayala, que testemunhou a batalha - e que ficou prisioneiro dos portugueses - escreveu que os efeitos psicológicos da batalha em Castela foram devastadores.

D. João, Rei de Castela escreveu cartas as cidades do seu reino e confessou e justificou a derrota, dizendo que as suas tropas tinham "soçobrado miseravelmente".

D. João de Castela , depois de derrotado escreveu ao Papa de Avinhão a quem obedecia - havia outro Papa em Roma , no âmbito do chamado "Cisma do Ocidente - lamentando a derrota e receoso que os ingleses atacassem os seus reinos.

E os ingleses - apoiados por 5.000 soldados portugueses - atacaram mesmo .

Em 01 de Novembro de 1386, na Ponte do Mouro, entre Monção e Melgaço, encontraram-se D. João I de Portugal e o Duque de Lancaster - pai da futura mulher de D. João I e que seria Rei de Inglaterra em 1399, como D. Henrique IV - celebraram um tratado nos termos do qual Portugal ajudaria com um exército de 5.000 homens o Duque de Lencaster - João de Gant , 1º Duque of Lancaster - a invadir o Reino de Leão e Castela.

Portugal ficaria em recompensa com uma larga faixa dos territórios em Leão e Castela. Plasencia, Cáceres, Mérida Zafra.

Aqui também se acordou o casamento de D. Filipa de Lencastre com D. João I de Portugal.

O Duque de Lencaster inicou com os portugueses a invasão, mas depois de algum tempo desistiu das suas pretensões a ser Rei de Leão e Castela, recebeu grandes recompensas pela desistência e tornou-se depois Rei de Inglaterra, como D. Henrique IV , sucedendo ao seu sobrinho Ricardo II, que assinou com Portugal o Tratado de Windsor.

Todos estes factos se inscrevem no âmbito da chamada Guerra dos Cem Anos, entre a Inglaterra e a França.


Com a vitória de Portugal em Aljubarrota perdurou o sentimento que Portugal é uma entidade diferente de todos os outros reinos peninsulares, que os portugueses são invencíveis porque sempre conseguirão resistir, de uma forma ou outra e que a "deshonra e quebranto" de que lamentou o Rei de Castela perdurará no tempo, com uma certeza a convicção de que a capacidade de resistência portuguesa é o cimento da nossa independência, da força do nosso querer, da condição de Povo Diferente.