José Maria Martins

Blogue do advogado José Maria Martins

terça-feira, novembro 04, 2008

Nacionalização do Banco Português de Negócios - A ponta do Iceberg da corrupção e da vigarice

O Diário de Notícias de hoje, notícia que o Governador do Banco de Cabo Verde informou o Governador do Banco de Portugal que havia irregularidades no Banco Insular, em Cabo Verde, logo em Março de 2008, como se pode ver aqui: http://dn.sapo.pt/2008/11/04/economia/cabo_verde_avisou_constancio_para_ir.html

Victor Constâncio - que tem um"ordenado" no montante de quase o dobro do seu homólogo nos Estados Unidos da América - nada terá feito.

Com o colapso do BNP o Governo de José Sócrates decidiu nacionalizá-lo. O Governo estava entre a espada e a parede e preferiu a nacionalização.

A primeira questão é esta: Porque não agiu de imediato o Governador do Banco de Portugal? Nomeadamente participando os factos ao Ministério Público?

A segunda é esta: Como é possível que Victor Constâncio - fracassado Secretário-Geral do Partido Socialista - ter estado quieto desde Março de 2008?

Terceira é esta: Qual o papel do sistema judicial português em toda esta trama?

Portugal está dominado pela Maçonaria, verdadeiro virus do ébola nas democracias ocidentais.

Os interesses que giram à volta do BPN são poderosos. Neste tipo de bancos agem pessoas que detêm muita informação, muita capacidade de tráfico de influências e vão minando o tecido social, em benefício de pessoas que à sombra de Partidos Políticos, de interesses inconfessáveis da maçonaria Internacional, captam os dinheiros da União Europeia e os fazem seus.

A Justiça Portuguesa está na mão da Maçonaria que tudo controla. A maçonaria para triunfar tem de controlar a magistratura. Sem a certeza da impunidade a maçonaria não podia agir.

A Operação Furacão nunca mais tem fim. Serve para o Partido Socialista, a pretexto de combate ao branqueamento de capitais , ir mantendo sob o seu poder o sistema bancário. O PS castra os bancos, com a ameaça do processo crime, mas no fundo o que pretende é manter o Poder, controlando os sectores vitais da nossa vida social.

Para o Povo se calar o Governo diz que vai recuperando "milhões de euros". O Povo cala-se e os criminosos nunca serão julgados.

A Maçonaria é um sistema mafioso, um Estado dentro do Estado, que vai controlando as Forças Armadas, a banca, os seguros, os sindicatos, os partidos, sempre e só para dominar economicamente as sociedades, os Estados.

Em Itália, quando foram conhecidas as listas de membros da Maçonaria, na Loja P2 - Propagande Due - o Mundo ficou a saber que entre os seus membros havia centenas de oficiais das forças armadas ,entre eles dezenas de generais , e os chefes das forças de segurança, 3 ministros, 4 secretários de estado, senadores, deputados, os chefes de todos os ramos dos serviços secretos, banqueiros, altos funcionários da administração do estado, juízes, procuradores, advogados, com ramificações nos bancos da Igreja Católica e outros.

Em Portugal também é assim, sobretudo através do Grande Oriente Lusitano, o GOL.

Este Polvo mina o Estado. O Povo nada pode contra isto. Sem polícia independente, sem forças armadas independentes, sem Justiça independente, a maçonaria reina.

A maçonaria recruta os seus membros em todos os sectores da sociedade.Nas lojas - por força da obediência Maçónica - os oficiais das forças armadas sabem que só sobem na carreira se forem bons irmãos, se em primeiro lugar obedecerem à Maçonaria.

Os que não obedecem não atingem os graus mais elevados das forças armadas , das polícias, dos serviços secretos, do Governo.

Os magistrados sabem que só progridem na carreira se forem obedientes à maçonaria.

O sistema perverso destroi os fundamentos da democracria e usa o Estado em seu benefício.

O maçón quando aprendiz fica submetido a um "ritual", à "instrução" , que é aliás um verdadeiro "catecismo" nos vários graus. Aqui é ensinado a nunca delatar os irmãos, a obedecer à maçonaria.É submetido à prova.

Um destes dias vi um caso desses na Boa Hora! Um verdadeiro ritual para testar a obediência do maçón perante o Mestre! Foi delicioso, porque eles não sabiam se eu tinha ou não conhecimentos para perceber.

A maçonaria tem um sistema complexo de regulamentos, constituições, rituais de aprendizagem, de recepções, de cerimónias, de festas maçónicas, mesmo das festas de abertura de trabalhos, de decoração dos templos, de sinais e toques , vestuário, insígnias, palavras, de terminologia.

Este sistema tem um fim apenas: Poder. Acesso ao Poder. Poder subversivo, muitas vezes criminoso.

Nestes rituais participam juízes. Juízes que nós vemos no Tribunal de Beca, simbolizando o Poder do Estado. Depois nos templos maçónicos os mesmos juízes - e procuradores - vestidos de avental, juram obediência aos Mestres e Grão Mestres da Maçonaria, que podem ser empresários, professores primários, banqueiros, políticos.

Esta subversão do papel do Juiz tem consequências nos casos concretos que chegam aos tribunais.

É por esta razão que os políticos e detentores do Poder Económico se safam por via da regra, só caíndo em desgraça aqueles que é demasiado escandaloso absolver. Mas depois da maçonaria autorizar.

O Poder Político cria tribunais constitucionais para ,em última instância, resolver o problema, fazer a triagem quando nas instâncias inferiores o "irmão" maçón foi condenado.

Esta é também a razão porque os ditadores proíbem a maçonaria, como Salazar proibiu. Porque sabia que se a autorizasse ela subvertieria o Estado de outra forma, da forma que agora subverte.Porque a Maçonaria é um Estado dentro do Estado.

O caso do BPN dará muito que falar. Mas tudo ficará na mesma.

Enquanto as magistraturas estiverem dominadas pela maçonaria não haverá justiça em Portugal.

O que importa neste momento é informar o Povo. O Povo deve ser informado do que é a Maçonaria , a sua influência nefasta, e que afinal ele, Povo, não conta para nada.