José Maria Martins

Blogue do advogado José Maria Martins

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

O ataque do PS e do "sistema" ao Juiz de Instrução Criminal Dr. Carlos Alexandre

O Dr. Carlos Alexandre, juiz de instrução criminal do Tribunal Central de Instução Criminal - o que tem a seu cargo os processos BPN, "Operação Furacão" Universidade Independente - é um magistrado independente e que não pactua com as manigâncias do Poder Político instalado. Não se vende ao Poder.
O Dr. Carlos Alexandre é um grande obstáculo aos poderes instituídos e que nada fará a não ser o que a lei lhe permite: Julgar com isenção e imparcialidade.
Precisamente as duas qualidades que os magistrados devem ter.
Vai daí está neste momento a sofrer um ataque de forças ligadas ao Poder que gostavam de ter um juiz de instrução de avental - leia-se da Maçonaria - e que fosse permissivo às manobras do Poder Político.
O Governo do PS tem os bancos - todos - amarrados ao processo "Operação Furacão" , e tem o chamado processo "BPN" e o da Universidade Independente que lhe causa muitos arrepios.
Há forças muito preocupadas com a isenção e imparcilidade do Dr. Carlos Alexandre, porque estão habituados a manobrar a Justiça a seu belo prazer e com este magistrado não conseguem.
Assim, tem-se assistido a manobras de bastidores tendentes a safar a gente arguida nos referidos processos, através de uma manobra clássica: Uma vez que não podem afastar o Dr. Carlos Alexandre do Tribunal Central de Instrução Criminal querem manobrar da seguinte forma: Criam mais um lugar de Juiz do Tribunal de Instrução Criminal e distribuem os processos, de forma a conseguirem o que querem: o arquivamento dos processos, via despacho de não pronúncia.
Desde logo eu gostaria que o Conselho Superior da Magistratura tivesse muita atenção a esta manobra do Poder.
Depois , que o Conselho Superior da Magistratura tudo faça para impedir este golpe de estado judicial.
Portugal vive momentos muito complicados , pelo que é tempo de os magistrados tirarem a canga que lhe meteram através das lojas Maçónicas, e dar honorabilidade aos magistrados, assente no respeito, apoio e consideração dos portugueses aos magistrados.
Só uma magistratura livre e independente contribui para alterar esta estado de coisas.
Os magistrados têm um papel muito importante a jogarem: O de fazerem justiça imparcial, seja quem for o arguido ou a parte.
A criação de mais um lugar de juiz para o tribunal Central de Instrução Criminal não passa de uma manobra, um golpe do Poder e dos arguidos para tentarem encontrar um juiz maçóm, com um avental enorme e que faça o que eles querem: A impunidade total.
Em apoio dos magistrados por um Portugal novo e diferente!
É importante que o Povo se mobilize e os blogues façam o seu papel: lutar pela Democracia, pela Justiça, pela Liberdade.
Quem leu o jornal "Expresso" este fim de semana sabe do que falo.
Abaixo os vígaros!
Por uma magistratura independente e isenta.

Por Portugal!