O Ministro das Finanças Português foi considerado o pior Ministro das Finanças de 19 países da União Eurpeia - Quando a jóia da corôa é o pior...

O jornal Financial Times considerou no ano passado Teixeira dos Santos o pior ministro das finanças de 19 países da União Europeia.
Isto diz bem da miséria que vai passando por Portugal.
O Ministro que em Portugal é considerado o melhor ministro é apenas o pior entre os 19 considerados, segundo o jornal Financial Times, que tem mais dados e mais distância em relação ao "batatal" político português que os aduladores dos grupos de comunicação social que agem em Portugal.

Porém, Teixeira dos Santos não seria o pior ministro das finanças se:

1 - Portugal produzisse na agricultura, negociando em Bruxelas e incentivando ao trabalho , em vez de dar a Espanha o "direito" de produzir cada vez mais e abastecer o mercado português, gangrenado, pelo ócio, pela malandrice, pela vida à sombra de corrupção e subsídios anestesiantes todo o sistema português;
2 - Portugal produzisse massa cinzenta nas Universidades para criarem excelência e interagirem com as empresas para inovar,produzir em qualidade para competir no mercado global;
3 - A maçonaria deixasse as magistraturas administrarem Justiça ,com rigor e força, contra toda a cáfila de habilidosos, vigaristas, subsídio-dependentes, banqueiros corruptos;
4 - Houvesse coragem, e visão, no campo da energia e, em vez de andarem a brincar às ventoinhas eólicas, se apostasse nas centrais nucleares, como o Reino Unido que tem em construção mais 10, pois só com energia barata e abundante é possível as empresas competirem.
5 - Houvesse uma política de pescas nacional, e visão para criar, produzir, peixe e marisco para abastecer o mercado interno e exportar ;
6 - Houvesse mais patriotismo nos políticos, nos gestores públicos, quanto à elaboração e aplicação das políticas macro-económicas e na política externa;
7 - As universidades formassem mais médicos , enfermeiros e técnicos para sustentar uma política externa de cooperação e exportação de mão de obra qualificada, como faz Cuba e Espanha;

Claro que é compreensível a análise do Financial Times. A maioria dos políticos portugueses são políticos de papel, mais interessados em explorar a riqueza nacional em seu beneficio do que em benefício de Portugal.
Não tenho a mínima dúvida que se fosse feita a análise comparativa, ministro a ministro, os ministros portugueses seriam considerados sempre os piores.
Em relação ao Primeiro Ministro português a situação então seria calamitosa se houvesse comparação.

Que dizer de um País que não tem coragem de exigir de Espanha a devolução de Olivença, quando a Espanha exige a de Gibraltar?
Que dizer de um País cujos seus mais jovens têm de emigrar, em massa, para sobreviver? Mesmo se entre estes jovens são já centenas de milhar os licenciados?
Que dizer de Portugal cujas terras do interior estão às moscas, cheias de velhotes e de funcionários públicos porque nada mais resta?

A solução para isto encontra-se no Direito Comparado, em Itália, quando os magistrados atacaram o "Polvo" da corrupção e rebentaram a Democracia Cristã, aliada da Máfia e de outras forças criminosas, com um rasto de assassinatos, roubos, corrupção desde o Estado do Vaticano até à medula do tecido económico, social e político.

Só uma operação "Mãos Limpas", a partir do Poder Judicial e Policial, trará mudança neste lodaçal em que se tornou Portugal.

O caso "Face Oculta" é apenas mais uma acha para a fogueira. E tem retoques de máfia siciliana, de camorra, grupos criminosos que têm explorado o sector do lixo, até com laivos de sofisticação que consiste em levar para alto mar navios velhos, a abarrotar de bidons cheios de lixos tóxicos e os afundam, contaminando os mares.

Como diria a Ivone Silva, no papel de "psicóloga do lixo" - actuava em conjunto com Camilo no programa "Ai , Agostinho, que rico vinho" - : "In lixo veritas"!

Apre!