Eleições nas Honduras - A posição , fraca , de Portugal
O Dr. António Barreto, em entrevista ao jornal "i" , de 28/11/2009, chamou a atenção para as debilidades de Portugal e para a falta de qualidade das elites portuguesas.
Segundo António Barreto, Portugal caminha para a irrelevância na cena internacional e para a destruição.
Bom, perante este cenário, terá o Povo Português o direito de pela força mudar o regime e o sistema vigente?
O Povo tem esse direito, porque a soberania reside nele.
Um Povo não pode ficar refém de incompetentes, corruptos, traidores.
As Forças Armadas das Honduras fizeram um golpe de estado e afastaram o Presidente que fora eleito.
Rapidamente marcaram eleições para este fim de semana passado e foi eleito outro Presidente.
Perante este cenário, tudo aponta no sentido de os EUA, vários países latino-americanos e a União Europeia apoiarem o novo regime.
Na cimeira Ibero-americana, que está a decorrer no Estoril, tudo aponta no sentido de Portugal estar entre a espada e a parede.
O Brasil apostou no presidente deposto,a quem dá guarida na embaixada brasileira, nas Honduras.
Portugal, apesar de não ter qualquer força - militar, económica, cientifica - terá de tomar um partido: a favor do novo presidente ou contra.
Se for a favor vai contra o Brasil; se for contra vai contra os EUA.
Em boa verdade a irrelevância de Portugal na cena internacional coloca o nosso País na mesma situação em que imensas vezes foi colocado: a navegar ao sabor das ondas.
Além do mais Portugal não é bom exemplo para ninguém.
Mudar o regime e o sistema em Portugal está cada vez mais em cima da mesa.
Depois, golpes de estado nem são desconhecidos dos portugueses, na medida em que a dissolução da Assembleia da República em 2004 tem todos os contornos de um golpe de estado palaciano, afastando a maioria do PSD e do CDS para ser colocada uma maioria do PS, com os miseráveis resultados que estão à vista de todos.
Pelo que parece que o melhor é apoiar o novo regime saído de eleições nas Honduras, respeitando o Povo das Honduras que votaram.
ADENDA (em 01/12/2009)
Lula da Silva, Presidente do Brasil, já abandonou a cimeira Ibero-Americana e disse que, se soubesse que a questão das Honduras faria parte das discussões na cimeira, não teria vindo, conforme noticia o jornal Sol aqui: http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=155689
Portugal entalado, como ficam sempre entalados os estados fracos.
José Sócrates perdeu a chama.Perdeu a chama num momento em que o seu ministro das finanças foi considerado o pior de 29 homólogos, pelo jornal Finantial Times.
Que se esperava de um Portugal subdesenvolvido, corroído pela corrupção, com o Governador do Banco de Portugal a embolsar mais que o congénere dos EUA?
Agora Portugal não tem o brinquedo Magalhães para entreter os outros chefes de Estado!
Segundo António Barreto, Portugal caminha para a irrelevância na cena internacional e para a destruição.
Bom, perante este cenário, terá o Povo Português o direito de pela força mudar o regime e o sistema vigente?
O Povo tem esse direito, porque a soberania reside nele.
Um Povo não pode ficar refém de incompetentes, corruptos, traidores.
As Forças Armadas das Honduras fizeram um golpe de estado e afastaram o Presidente que fora eleito.
Rapidamente marcaram eleições para este fim de semana passado e foi eleito outro Presidente.
Perante este cenário, tudo aponta no sentido de os EUA, vários países latino-americanos e a União Europeia apoiarem o novo regime.
Na cimeira Ibero-americana, que está a decorrer no Estoril, tudo aponta no sentido de Portugal estar entre a espada e a parede.
O Brasil apostou no presidente deposto,a quem dá guarida na embaixada brasileira, nas Honduras.
Portugal, apesar de não ter qualquer força - militar, económica, cientifica - terá de tomar um partido: a favor do novo presidente ou contra.
Se for a favor vai contra o Brasil; se for contra vai contra os EUA.
Em boa verdade a irrelevância de Portugal na cena internacional coloca o nosso País na mesma situação em que imensas vezes foi colocado: a navegar ao sabor das ondas.
Além do mais Portugal não é bom exemplo para ninguém.
Mudar o regime e o sistema em Portugal está cada vez mais em cima da mesa.
Depois, golpes de estado nem são desconhecidos dos portugueses, na medida em que a dissolução da Assembleia da República em 2004 tem todos os contornos de um golpe de estado palaciano, afastando a maioria do PSD e do CDS para ser colocada uma maioria do PS, com os miseráveis resultados que estão à vista de todos.
Pelo que parece que o melhor é apoiar o novo regime saído de eleições nas Honduras, respeitando o Povo das Honduras que votaram.
ADENDA (em 01/12/2009)
Lula da Silva, Presidente do Brasil, já abandonou a cimeira Ibero-Americana e disse que, se soubesse que a questão das Honduras faria parte das discussões na cimeira, não teria vindo, conforme noticia o jornal Sol aqui: http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=155689
Portugal entalado, como ficam sempre entalados os estados fracos.
José Sócrates perdeu a chama.Perdeu a chama num momento em que o seu ministro das finanças foi considerado o pior de 29 homólogos, pelo jornal Finantial Times.
Que se esperava de um Portugal subdesenvolvido, corroído pela corrupção, com o Governador do Banco de Portugal a embolsar mais que o congénere dos EUA?
Agora Portugal não tem o brinquedo Magalhães para entreter os outros chefes de Estado!
Posto por José Maria Martins | 23:55
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