José Maria Martins

Blogue do advogado José Maria Martins

sexta-feira, agosto 28, 2009

Caso Freeport - manobras de contra-informação via Diário de Notícias

O Diário de Notícias veio hoje com o seguinte artigo:http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1346569

A notícia não é verdadeira, porque o DCIAP não comunicou, formal ou informalmente, que José Sócrates não será inquirido ou interrogado no Inquérito.

Fontes do DCIAP não é nada. É apenas o meio, invio, que se usa para encher páginas de jornais.

Trata-se de uma notícia cirurgica, tendente a fazer contra-informação, neste caso favorável a José Sócrates e ao PS, depois de a revista "Sábado" de ontem ter noticiado que o Ministro Silva Pereira seria inquirido no processo.

O PS necessitava que - depois de na Quinta-Feira a revista "Sábado" ter noticiado que o Ministro Silva Pereira seria ouvido no processo - saissem notícias que ilibassem quer o ministro Silva Pereira quer José Sócrates.

E o DN foi ainda mais longe. Sibilinamente avançou o caminho que o PS e José Sócrates querem que o Ministro Público trilhe: Que José Sócrates agiu com base nas informações dos funcionários. A desculpa de cartilha mas gasta e intelectualmente inidónea.

Quem tem o mínimo de conhecimento de como funciona a comunicação social e a contra-informação militar, ou dos serviços secretos, logo percebe que se trata de guerra de contra-informação.

Nos últimos tempos o DN tem sido o jornal através do qual os interesses do PS têm sido veículados.

A notícia não tem qualquer fundamento.

Aliás, o Ministério Público deve, sublinho, deve, ouvir José Sócrates, deve ouvir Silva Pereira, deve ouvir o primo de José Sócrates que , convenientemente, desapareceu de Portugal.

Se o Ministério Público tiver a coragem necessária e a que têm os seus homologos em Israel, em Itália ou nos EUA tem de ouvir José Sócrates, ouvir o ministro Silva Pereira e ouvir o primo de José Sócrates que estará na China, ou no território do Tibete.

Uma Justiça Imparcial seria assim que agiria, em Portugal é assim que deve ser.