José Maria Martins

Blogue do advogado José Maria Martins

segunda-feira, maio 18, 2009

O que diria o PS se este locutor fosse da RTP e dissesse o que disse?

Caros amigos.
Vale a pena ouvir o que este locutor disse, ao que tudo indica numa estação televisiva brasileira.
Bom, chamou tudo aos políticos , aqueles que usam dinheiros públicos de forma criminosa.
Não sei o que faria o PS se este locutor fosse da RTP, ou da SIC e dissesse o que disse neste video, cujo link está aqui: http://paisaserio.blogspot.com/2009/05/diferenca-entre-eles-e-nos-esta-no.html

Está na hora, agora é o tempo certo dos portugueses, sem peias dos partidos ou dos sindicatos, organizarem uma manifestação de protesto pela política do Governo.
Usemos os telemóveis - como em Espanha - para a concentração. Uma concentração e manifestação espontânea do Povo.
Uma manifestação junto da casa do Primeiro Ministro, na Rua Braamcamp/Castilho.
Seria adequado que os deserdados da sorte - os desempregados, os que não ganham para comer, os que assistem à sua família passar privações - manifestarem-se junto da residência particular do Primeiro Ministro , uma residência de superluxo , de uma pessoa que , afinal , os únicos rendimentos que parece ter tido são os de deputado, secretário de estado, de ministro e agora de Primeiro Ministro.
O que não é muito.
Uma pessoa que ainda tem dinheiro para comprar roupa na loja mais cara do Mundo, na Califórnia!
Uma loja que mandará a Portugal funcionários para tirarem as medidas e fazer as provas!
Pelo menos é assim que se faz em Roma, na Via Condotti.
Para o Povo contemplar, e se indignar, como é que uma pessoa com estes rendimentos declarados pode ter tão luxuosa residência.
Sugiro a noite de 07/6/2009, logo após os resultados eleitorais, para que o Povo se reuna no Marquês de Pombal e depois marche para se manifestar junto da residência particular do Primeiro Ministro e, de seguida, para a frente da sede do PS, no Largo do Rato para continuar a contestação.
O Povo deve mostrar a sua indignação e começar a usar a rua para manifestar a sua indignação pelo estado miserável a que isto chegou.