Em Portugal a crise económico-política está apenas´no início

Portugal é o País da União Europeia que mais débil está para enfrentar a crise.
O desemprego já era uma realidade que nos envergonhava antes da crise.
O melhor indicador era a emigração.
Portugal desde o início do Governo de José Sócrates assistia ao recrudescimento da emigração, de gente com fome e sem esperança a procurar no estrangeiro trabalho e condições de vida.
A emigração é um dos maiores indicadores da pobreza de um Estado, das políticas erradas, da falta de distribuição da riqueza nacional, da corrupção, da exploração das classes mais débeis e dos jovens licenciados que, depois de anos e anos de sacrifícios das famílias, não têm colocação condigna.
O Governo do Partido Socialista estagnou o País. A pressão fiscal, o fecho de escolas, maternidades, hospitais, levou ao êxodo da população rural , por falta de condições de vida.
Hoje a crise não é só económica , é uma crise ética, uma crise de falta de vergonha, de incompetência, de carreirismo, de amiguismo e de lapidação dos fundos comunitários e da riqueza nacional.
É uma crise do modelo político-social vigente.
Os portugueses estão desesperados e descrentes.
Descrentes no Presidente da República que não tem qualquer papel para a melhoria do bem estar nacional e está prisioneiro do Governo.
E daí as palavras do PM na entrevista á RTP. Meteu o Presidente da República no saco!
Quem diria, precisamente quando se impunha que ele desse um murro na mesa?
Por exemplo, convocando uma sessão extraordinária da Assembleia da República para lhe dirigir uma mensagem, na qual desse um murro na mesa, exigisse outra política, outras soluções.
Portugal está muito fraco pelo que a continuação da crise vai destruir ainda mais os portugueses.
Portugal nada produz de relevante. Depende em tudo do estrangeiro, desde alimentos a energia.
Pelo que se começou a ver , a demagogia vai imperar nas hostes políticas nas campanhas eleitorais.
Este modelo e estes políticos estão gastos, são na esmagadora maioria incompetentes, não têm conhecimento de gestão política, apostam na propaganda e na manipulação para manterem o Poder.
Preocupante é ainda o ataque à imprensa livre, o silenciamento de jornalistas independentes e o servilismo da RTP ao poder socialista.
As eleições são um bom momento para derrotar o Polvo corrupto.
Nunca em Portugal se assistiu a tamanho desaforo como no Governo de José Sócrates.
Há que não ter medo.
O voto deve ser no PSD, no BE e no PCP.
O CDS está moribundo, de certa forma prisioneiro do Governo, por causa do caso Portucale e daí as palavras de Paulo Portas contra o Boal que denunciou o Freeport.
Paulo Portas está aflito e não quer fazer ondas.
O PS está caduco, tem destruído Portugal nos últimos 4 anos, sendo certo que nunca se assistiu a um descalaro tão grande como agora.
O Governo não governa, faz propaganda. O Governo não governa , enredado em trapalhadas .
Há que dizer basta.