José Maria Martins

Blogue do advogado José Maria Martins

quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Queremos um Poder Judicial forte, autónomo, imparcial e isento

É absolutamente necessário que os portugueses actuem de forma a que os nossos juízes, e magistrados do Ministério Público , estejam livres da pressão do Poder Político.
Que as sociedades secretas , como a Maçonaria e a Opus Dei , não possam influenciar ou controlar a Magistratura, através dos códigos de solidariedade. próprios e que são o verdadeiro poder, o poder de facto.
A PJ e os magistrados devem ser apartidários e autónomos.
O Poder Político não pode ser deixado em roda livre , de forma a que não possa ter a veleidade de intimidar e constranger os magistrados, controlar as polícias.
Os magistrados e as polícias são fundamentais para alterar o rumo da nossa vida colectiva.
Um Poder Judicial forte, autónomo, livre do controlo político é o grande passo para o combate eficaz contra a corrupção, o tráfico de influências, as burlas, o amiguismo, o compadrio, os poderes de facto na sociedade portuguesa.
Quanto mais livre e autónomo for o Poder Judicial , melhor justiça teremos, melhor sociedade teremos.
Nenhum partido ou força social pode estar acima do Poder Judicial.
É importante que os nossos magistrados tenham a dignidade que o Poder Judicial postula.
Dignidade significa independência, salários dignos - não me importo que os magistrados ganhem muito, é até preferível que assim seja, atentas as altas funções que desempenham e a necessidade de boa Justiça, em tempo célere.
Sou da opinião que os magistrados devem receber muito mais que recebem. Só com magistrados bem pagos há independência da Magistratura.
Agora é o tempo!
O tempo dos grandes combates.
Portugal precisa de mudar, de se modernizar, de combater a chaga social que é a corrupção, verdadeiro cancro que nos afecta a todos.
Cabe e todos e a cada um de nós lutar por estes princípios.
Da minha parte darei luta ,sem quartel, à corrupção, venha ela de onde vier.

Por Portugal!