José Maria Martins

Blogue do advogado José Maria Martins

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Os portugueses exigem explicações rigorosas do Governo de José Sócrates

Como disse Jean Francois Revel, na obra "Conhecimento Inútil", a mentira é a primeira de todas as forças que governam o mundo.
Portugal é um lamaçal imenso. Não está longe das repúblicas das bananas.
Quando Portugal é cada vez mais pobre e periférico, o PS e José Sócrates fazem um autêntico número de feira, de ilusionismo.
Para fazer barulho e tentar abafar os escândalos que se vão sucedendo, a um ritmo alucinante, o PS elege os casamentos homossexuais , a eutanásia e a regionalização como "bandeiras".
O PS sabe que a esquerda mais radical está a crescer face ao descontentamento.
Pelo que José Sócrates quis fazer ruído populista metendo em cima da mesa questões marginais, sem significado para a resoluçao dos problemas colectivos , mas que podem concorrer na politiquice com o Bloco de Esquerda: casamentos homossexuais, eutanásia, regionalização.
Ao mesmo tempo que está a prejudicar professores e alunos no braço de ferro que mantém por causa da avaliação de professores.
De facto a avaliação dos professores não resolve quaisquer problemas de fundo da nossa sociedade, não contribui em nada para um melhor ensino e educação, mas apenas para um controlo do Poder Político de uma área sócio-profissional incómoda.
Os casamentos homossexuais, a eutanásia, a regionalização e a avaliação de professores não são as grandes questões nacionais.
O Govermo e o PS devem esclarecer os portugueses sobre os seguintes pontos que são nucleares:
1 - Porque motivo Portugal empobrece cada vez mais e os outros parceiros da União Europeia nos ultrapassam em todo so indíces;
2 - Poque motivo Portugal está a fazer com que milhares de jovens - e até menos jovens - tenham de fugir para a emigração;
3 - Porque motivo Portugal não consegue produzir um único computador de raiz, um único telemóvel de raiz , uma simples pistola para as forças de segurança , uma espingarda de assalto para as forças armadas e de segurança, uma única motorizada para exportar;
4 - Porque motivo o Governo não quer combater a corrupção eficazmente e porque motivos os escândalos se vão sucedendo na sociedade portuguesa;
5 - Porque motivo há cerca de 2 milhões de pobres;
6 - Porque motivo deixa construir centros comerciais em todo o lado, o que tem como consequência a morte do comércio tradicional e a desertificação das vilas e cidades;
7 - Que conceito estratégico tem para a agricultura portuguesa e a razão da produção agrícola nacional ser minima;
8 - Que política de pescas tem.
9 - Que produção cientifica têm as nossas universidades , que aplicação prática têm os seus ensinamentos, que invenções e patentes foram criadas, qual a interacção entre Universidades e empresas.

Estas são apenas algumas questões que importa que o Governo e o PS esclareça.
O ruído que faz, a administração dos dinheiros dos apoios da União Europeia, tudo deve ser esclarecido.
A sensação que os portugueses mais esclarecidos têm é que o Governo vive apenas do Turismo, dos subsídios da União Europeia, das remessas dos emigrantes, das vendas da Autoeuropa, da Quimonda.
Como se está a assistir , empresas estrangeiras com a Quimonda são boas mas Portugal não pode depender totalmente do estrangeiro.
O Governo dependia em absoluto da Quimonda para dizer que Portugal já exportava mais tecnologia que importava!!!
Uma falácia!
Faz lembrar o ditado "Com as botas do meu pai sou eu um homem".
Esta demagogia não leva a lado nenhum e contribui para Portugal estar mais estagnado, hipotecado no seu futuro, desmotivado, os portugueses só quererem fugir, emigrar, servindo Portugal para pedir subsídios e apoio à União Europeia, que depois são desbaratados por uma certa classe política corrupta até à raiz dos cabelos, incompetente e que provavelmente terão ido parar ao BPN, ao BPP e a outros bancos, na sequência de condutas criminosas, que o Poder não tem vontade de combater eficazmente, por estarem envolvidos indivíduos do PS, do PSD e do CDS.
Um lamaçal imenso que nos desmerece a todos e em relação ao qual os portugueses têm de se erguer, criar novos partidos, agir.